“Máquinas Como Eu”
A imposição do teletrabalho, que muitos querem tornar perene, por conveniência ou genuína crença dos seus méritos, também nos deve convocar para este debate sobre a humanidade que sobrevirá a esta pandemia.
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O título deste editorial diz-lhe qualquer coisa? Já o leu, não se lembra nem onde. Para resolver de imediato essa inquietação, esclareça-se que “Máquinas Como Eu” é o nome de um livro de Ian McEwan. Nele, o escritor cria uma trama à volta de Charlie, Miranda e Adão, sendo este um exemplar do primeiro lote de seres humanos sintéticos que foi comprado pelo primeiro. Entre eles forma-se um improvável triângulo amoroso à volta do qual gira a narrativa. A sinopse de “Máquinas Como Eu” classifica o livro como “uma história empolgante e provocadora que nos alerta para o perigo de criarmos coisas que escapam ao nosso controlo”.
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