Macron ficou sem margem
Continuar a empurrar com a barriga os graves problemas orçamentais do país, agonizando a função política numa lógica equilibrista de acordos de incidência parlamentar que evitem males maiores, só contribuirá para o crescimento do descontentamento social.
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O Presidente francês arriscou demasiado quando em junho do ano passado decidiu dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições antecipadas após os desastrosos resultados eleitorais do seu partido, o Renaissance, perante a União Nacional (Rassemblement National, RN, na sigla francesa) de Marine Le Pen, numas eleições para o Parlamento Europeu que nunca deviam ter sido associadas a leituras nacionais.
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