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Rita Azevedo Gomes: “Crescemos num colete-de-forças de culpa e medo"

“Não querem que faça? Então, eu vou fazer”. Este foi muitas vezes o ponto de partida para os filmes da cineasta Rita Azevedo Gomes. Fez a sua estreia como realizadora em 1990, com “O Som da Terra a Tremer”, assinou obras como “Correspondências” e “A Portuguesa”. É autora do filme “O Trio em Mi Bemol”, que estreou na Berlinale e recebeu o Prémio de Melhor Realização Portuguesa para Longa Metragem no IndieLisboa.

Pedro Catarino
16 de Dezembro de 2022 às 11:00
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"Não querem que faça? Então, eu vou fazer." Este foi muitas vezes o ponto de partida para os filmes da cineasta Rita Azevedo Gomes. Estreou-se como realizadora em 1990, com "O Som da Terra a Tremer". O filme foi um colapso de visibilidade no país. Ironicamente, diz, é agora "uma espécie de cult movie". Rita esteve dez anos sem filmar. Depois voltou ao cinema e assinou obras premiadas como "Correspondências", "A Portuguesa" e, mais recentemente, "O Trio em Mi Bemol", que estreou na Berlinale em 2022 e conquistou o Prémio de Melhor Realização Portuguesa para Longa-Metragem no IndieLisboa. Está agora em exibição no Cinema City Alvalade - Lisboa. Rita já não é "a menina" nem "a Ritinha" - nem nunca o foi - num cinema que era, e ainda é, sobretudo feito por homens. "Hoje sinto que posso fazer aquilo que eu quiser."

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