A culpa não é do dinheiro
É sabido que o dinheiro não é apenas um instrumento de troca para obter bens e serviços, mas também um símbolo de poder. A forma como lidamos com o “vil metal” assume várias facetas, mas o melhor será encará-lo de forma neutra. Esta é uma das reflexões do Ciclo Dinheiro, que decorre a partir desta sexta-feira no LU.CA - Teatro Luís de Camões, em Lisboa. A programação inclui duas estreias de teatro, uma exposição, oficinas de literacia financeira e até um minimercado. Até dia 30 de novembro.
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Uma pedra, uma concha, sal, moedas, notas, cheques, cartões bancários, criptomoedas, NFT. Ao longo da História, têm sido inúmeros os instrumentos utilizados para facilitar as trocas em sociedade. Com o tempo, o dinheiro tornou-se quase invisível e hoje basta aproximar um telemóvel de um terminal para comprar algo. Mas o caráter prático do dinheiro não o livrou da má fama, e dele já também se disse que é "sujo", que "corrompe" e que é a origem de vários problemas. Com todas estas alterações, também mudou a forma como é encarado? Os valores que lhe estão associados, e a relação que temos com o "vil metal", mudaram? Ou permanecem iguais?
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