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Álvaro Laborinho Lúcio: Criou-se a ideia de que o juiz não se pode emocionar

Álvaro Laborinho Lúcio teve a pasta da Justiça no governo de Cavaco Silva. Antes tinha sido director do Centro de Estudos Judiciários. Para ele, um juiz é "uma pessoa vulgar numa função invulgar". E pode emocionar-se. Não pode é tomar decisões debaixo de emoção. O magistrado jubilado do Supremo Tribunal de Justiça considera que os juízes têm razões para estar insatisfeitos, mas não devem avançar para a greve.

Sérgio Lemos
27 de Julho de 2018 às 10:00
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Álvaro Laborinho Lúcio teve a pasta da justiça no governo de Cavaco Silva. Antes tinha sido, durante dez anos, director do Centro de Estudos Judiciários, a escola dos juízes. É um apaixonado pelo teatro e encontra muitas coisas em comum entre esta arte e a justiça. Para ele, um juiz é "uma pessoa vulgar numa função invulgar". E pode emocionar-se. Não pode é tomar decisões debaixo de emoção. O magistrado jubilado do Supremo Tribunal de Justiça considera que o sistema da justiça está "obsoleto". Precisa de ser repensado. Os juízes têm razões para estar insatisfeitos, mas não devem avançar para a greve.

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