Artur Fernandes: Nunca foi tão fácil apostar na música como agora
O pai de Artur Fernandes tocava concertina, as pessoas cantavam e dançavam ao som daquele objecto que parece respirar. O filho aprendeu o ofício, passou os ensinamentos a outros que com ele vieram a formar o grupo Danças Ocultas.
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Ele costuma dizer que o pai deixava as pessoas com as mãos nas palmas e sem os pés no chão. O pai de Artur Fernandes tocava concertina, as pessoas cantavam e dançavam ao som daquele objecto que parece respirar. O filho aprendeu o ofício, passou os ensinamentos a outros que com ele vieram a formar o grupo Danças Ocultas. Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel. Quatro homens, quatro acordeões diatónicos, quatro funções musicais. Criaram o próprio reportório, experimentaram outras abordagens musicais. Actuam em festivais, teatros e salas do mundo inteiro. "Percebemos que não poderíamos pensar exclusivamente no país. Em jeito de brincadeira, costumo dizer que há mais países no estrangeiro do que em Portugal". Em 2014, deram início a uma colaboração com a cantora e violoncelista Dom la Nena. Agora, 20 anos depois do lançamento do primeiro álbum, e após várias actuações em palco com a Orquestra Filarmonia das Beiras, os quatro homens da concertina registam em disco a sua "Amplitude".
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