Cláudia Gaiolas: “Não se pode contar apenas os feitos heróicos de uma vida”
Cláudia Gaiolas trabalhou a partir da colecção Antiprincesas editada pela Tinta-da-China para um público infantil que ainda não tem ideias feitas, ainda não aprendeu a achar que algo não se pode fazer porque se é homem ou mulher. Este fim-de-semana, no Parque José Gomes Ferreira, Cláudia Gaiolas encena a história de Joana Azurduy e no fim-de-semana seguinte é Clarice Lispector no Parque da Quinta das Conchas. Cláudia Gaiolas também é, ela mesma, uma heroína antiprincesa.
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Cláudia Gaiolas olhou para as vidas de mulheres que nunca poderiam ter sido princesas. São mulheres que nos levam para lugares brilhantes mas também escuros. Nunca tiveram nada de mão beijada. Tiveram de ser fortes, e muitas vezes ser forte, decidido, corajoso era predicado só de homem. Cláudia Gaiolas trabalhou a partir da colecção Antiprincesas editada pela Tinta-da-China para um público infantil que ainda não tem ideias feitas, ainda não aprendeu a achar que algo não se pode fazer porque se é homem ou mulher. Este fim-de-semana, no Parque José Gomes Ferreira, Cláudia Gaiolas encena a história de Joana Azurduy e no fim-de-semana seguinte é Clarice Lispector no Parque da Quinta das Conchas. Cláudia Gaiolas também é, ela mesma, uma heroína antiprincesa. Uma maria-rapaz da aldeia que descobriu o teatro por acaso; que, trabalhe como actriz ou como encenadora, gosta é do jogo com os outros, de ser marcada pelas pessoas que conhece e pelas palavras que vai dizendo em palco.
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