Começar uma vida em terra estranha
Yevheniia e Olena são duas das muitas mulheres ucranianas que chegaram nas últimas semanas a Portugal como refugiadas de guerra. Têm filhos muito pequenos e estão emocionalmente fragilizadas. Mas não baixaram os braços e querem trabalhar. Há uma onda de solidariedade para receber quem chega da Ucrânia e muitas empresas registaram ofertas de trabalho para estas pessoas. A vaga de refugiados será, no entanto, um desafio para o mercado laboral.
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Yevheniia Kyrychenko treina no ginásio para se manter agarrada à vida que tinha em Kiev. A instrutora de "crossfit", de 30 anos, fugiu da guerra com a filha Nikole, de um ano e oito meses. O marido, também desportista, ficou na Ucrânia "para ajudar o exército". Agora falam pouco. "Só sei que está vivo", diz com tristeza.
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