Do “snooping” ao “stalking” – quando a bisbilhotice se torna patológica
Querer saber mais sobre alguém que se acaba de conhecer é normal. Querer saber tudo e pensar nisso o dia inteiro é patológico. A diferença parece clara, mas, com o apogeu das redes sociais e a crescente digitalização do quotidiano, é difícil manter a curiosidade em registos saudáveis
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Que atire a primeira pedra quem nunca aproveitou as redes sociais para saber mais sobre um amigo, um parceiro, um familiar ou até uma figura pública. A curiosidade é algo natural e a "bisbilhotice" é tão antiga como a própria espécie. Esta é uma prática que é também cada vez mais comum online e tem direito a denominação própria: "snooping". Pesquisas realizadas nos últimos dez anos mostram que são cada vez mais as pessoas que se convertem em autênticos "detetives" para estar a par de cada passo dado por quem lhes despertou interesse. Quando são ultrapassados certos limites, a curiosidade transforma-se em obsessão e abala a saúde mental dos envolvidos.
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