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Gary Hill: "Não vejo a arte como algo hermeticamente selado"

Tornou-se um dos grandes nomes da arte contemporânea americana mas mantém qualquer coisa da rebeldia do princípio, um entusiasmo como se ainda fosse simplesmente um miúdo a brincar num estúdio com novas máquinas sofisticadas. Até dia 17 de Setembro ainda se pode ver a instalação que fez para a Sala das Caldeiras da Central Tejo, no MAAT.

Miguel Baltazar
07 de Setembro de 2018 às 14:00
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Não gosta da palavra pioneiro nem do termo videoarte, mas é quase impossível apresentar Gary Hill sem dizer que é um pioneiro da videoarte. Começou a trabalhar com vídeo nos anos 1970, quando as máquinas obrigavam a um confronto físico, corporal, e havia tanto por descobrir e experimentar. Era antes dos computadores e escrevia na máquina de escrever, freneticamente, levado pelo mistério da linguagem ou de como as linguagens - das imagens, dos sons, da electrónica - interagem umas com as outras, se contaminam. Tornou-se um dos grandes nomes da arte contemporânea americana, mas mantém qualquer coisa da rebeldia do princípio, um entusiasmo como se ainda fosse simplesmente um miúdo a brincar num estúdio com novas máquinas sofisticadas. Até dia 17 de Setembro ainda se pode ver a instalação que fez para a Sala das Caldeiras da Central Tejo, no MAAT.

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