Jogos Olímpicos: a arena desportiva da política
Os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, que começam a 4 de fevereiro, são uma oportunidade para a China limpar a sua imagem internacional. Mais do que ganhar medalhas, o gigante asiático precisa de recuperar a aura de grande potência, que perdeu brilho durante a pandemia. Terá, no entanto, a tarefa dificultada. Vários países anunciaram que farão um boicote diplomático. A história dos Jogos Olímpicos escreve-se com recordes desportivos e com incidentes políticos.
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O estádio Ninho de Pássaro voltará a ser o palco da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim no próximo dia 4 de fevereiro. Será ali que os atletas vão desfilar com as bandeiras dos seus países. Mas a China que recebe este evento desportivo não é a mesma que em 2008 foi anfitriã das Olimpíadas de Verão. Hoje é vista com desconfiança pela comunidade internacional pela forma pouco transparente como geriu a pandemia. Se há 14 anos estava em causa a afirmação do gigante asiático enquanto grande potência económica, agora, neste contexto pandémico, o regime chinês precisa de mostrar que tudo irá ser bem gerido, passar uma imagem de controlo e segurança, tanto por razões externas como internas.
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