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Mundial 2018 e a política da bola

A política ama o futebol. É um amplificador das paixões nacionais. Um sucesso desportivo pode servir a uma nação tanto como uma vitória militar, dizia ex-presidente americano Gerald Ford. Por isso, há quem aplique a máxima de Clausewitz ao jogo da bola: o futebol é a continuação da guerra por outros meios.

Reuters
15 de Junho de 2018 às 11:00
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Há quem acredite, inocentemente, que futebol e política são mundos pouco paralelos e que são governados por leis diferentes. É um pensamento que seria saudável num mundo paradisíaco. Mas isso nunca aconteceu. Como dizia o antigo secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger: "Um bom jogo de futebol é fundado sobre os grandes princípios da estratégia. Sabemos que a equipa alemã estrutura os seus jogos como se fosse um estado-maior alemão planificando os seus ataques". O ex-presidente americano Gerald Ford olhava para uma perspectiva mais global: "Um sucesso desportivo pode servir a uma nação tanto como uma vitória militar". Não duvidamos. Uma vitória num Europeu ou num Mundial de Futebol servem a moral nacional: em Portugal, a vitória no Euro'2016, impulsionou uma mentalidade pós-austeridade.

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