O discurso da economia é propositadamente confusionista
Irene Pimentel começou a estudar história tarde, aos 30 anos, depois de ter conquistado a liberdade para o fazer.
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A ditadura, que a tinha marcado, estava ali, fechada nos arquivos, pronta para começar a ser estudada. Escreveu sobre o regime de Salazar e a polícia política e sobre a sua oposição, escreveu sobre o Cardeal Cerejeira e sobre o José Afonso. Agora acaba de lançar, com Cláudia Ninhos, "Salazar, Portugal e o Holocausto". Podiam ser feitas - e são feitas recorrentemente - comparações entre o período de ascensão das ditaduras fascistas europeias do século XX e o tempo em que vivemos. Mas o historiador não é profeta - não prevê e muito menos traz salvação. O historiador discute o melhor que pode o passado, para saber bem de onde vimos, já que não sabemos para onde vamos.
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