Agora que o campeonato nacional de futebol está a terminar, é altura de fazer um balanço, não propriamente sobre o jogo, mas sim sobre a relevância do VAR (acrónimo em inglês de Árbitro Assistente de Vídeo), do AVAR (assistente do árbitro assistente de vídeo) e do não há VAR algum (parvoíce inventada por este vosso que vos preza). O VAR foi introduzido em Portugal na temporada da 2017-2018 e, na altura, houve uns ingénuos que vaticinaram o fim das polémicas relacionadas com a arbitragem. Essa gente panglossiana (este adjetivo surge para concluírem que, além de parvo, este vosso que vos preza tem a mania de utilizar adjetivos esquisitos só para se exibir) teve, efetivamente, meia razão. Os árbitros, que andam a correr atrás da bola e a vigiar os jogadores em campo, começaram a ser poupados, ao contrário dos VAR, que passaram a ser o centro dos vilipêndios.