Rafael Gallo: “O Prémio Saramago salvou-me”
O escritor brasileiro Rafael Gallo regressou a São Paulo depois de ter estado em Portugal para lançar o livro “Dor Fantasma”, vencedor do Prémio Literário José Saramago 2022. Reflete sobre a amputação e a dor – que espelham inquietações do próprio autor. Também ele se sentia amputado antes de poder viver da escrita.
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A gata vai atravessando o ecrã enquanto falamos. Chama-se Dindi, como a canção de Jobim. O escritor (e músico) brasileiro Rafael Gallo regressou a São Paulo depois de ter estado em Portugal para lançar o livro "Dor Fantasma", vencedor do Prémio Literário José Saramago 2022. Fala sobre um pianista virtuoso que se prepara para tocar a peça "intocável" de Listz, o "Rondeau Fantastique", e que subitamente perde uma mão. Vê assim fugir-lhe aquele que julgava ser o seu lugar por direito no pódio do mundo. O livro reflete sobre a amputação e a dor - que espelham inquietações do próprio autor. Também ele se sentia amputado antes de poder viver da escrita.
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