Stefan Hertmans: “Em períodos de terror, uns segundos transformam-se em horas”
Stefan Hertmans já não é um escritor jovem e não poderia sê-lo para escrever “Guerra e Terebintina”. O romance parte da história do seu avô, um dos muitos rapazes flamengos apanhados numa guerra que nada tinha que ver com eles, obrigados a combater nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial.
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É um dos mais importantes escritores belgas da atualidade. Vive no centro da União Europeia. Vive num lugar de confluência de culturas e línguas. Vive no Velho Continente, onde o sofrimento da História nos pode manter acordados de noite. Já não é um escritor jovem e não poderia sê-lo para escrever "Guerra e Terebintina". O romance parte da história do seu avô, um dos muitos rapazes flamengos apanhados numa guerra que nada tinha que ver com eles, obrigados a combater nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. É um romance que mistura jornalismo, historiografia, biografia, ficção e facto, e que o catapultou internacionalmente. Acaba de lançá-lo em Portugal. O The New York Times escreveu "Urbain Martien [avô de Hertmans] era um homem de outro tempo. Este livro sério e digno também é antiquado, mas de uma boa maneira, no sentido em que parece construído para durar."
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