É ali que encontramos um ex-gerente de uma empresa de telemarketing de São Paulo. Traz consigo o peso de ter destruído uma vida: uma funcionário suicidou-se devido a uma acção sua. A culpa vai expiá-la para muito longe, como se um outro mundo o pudesse absolver. Carlão, um primo de Corumbá, convida-o a ir viver para lá. Promete-lhe o paraíso na Terra: "Se existe Deus, ele é o Pantanal. Temos de tudo, temos mata, temos cerrado, temos campos limpos, temos os pássaros mais lindos". Não é fácil a adaptação e o protagonista também não se esforça por isso. Um dia vai para junto do rio para pescar e uma avioneta despenha-se defronte dos seus olhos. Lá dentro, morto, está o filho único de uma das famílias mais ricas da região. Ao seu lado, uma quantidade enorme de cocaína.