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Uma União pouco unida

Com a chanceler Angela Merkel fragilizada e o presidente francês incapaz de, sozinho, promover as reformas necessárias, ganham terreno fértil as acções divisionistas do presidente russo, Vladimir Putin, e o unilateralismo nacionalista do presidente norte-americano, Donald Trump. A estas forças centrípetas exercidas pelos Estados Unidos e pela Rússia juntam-se focos de divisão centrífugos um pouco por toda a Europa.

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europa zona euro união europeia Reuters
13 de Julho de 2018 às 12:41
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Ultrapassada a pior fase das crises das dívidas soberanas e dos refugiados, o primeiro semestre de 2017 parecia abrir espaço a um novo capítulo na história da integração europeia com a vitória de Emmanuel Macron nas presidenciais gaulesas e o crescimento contido da extrema-direita nas legislativas holandesas. Foi optimismo de pouca dura. As eleições federais alemãs mostraram que, afinal, a ascensão de forças populistas, tendencialmente de extrema-direita, não foi um fenómeno passageiro na Europa. Chegou 2018 e com ele a formação de um governo eurocéptico em Itália e o regresso da problemática em torno da política migratória. Desta feita, não por haver um fluxo descontrolado migratório, mas por razões eminentemente eleitoralistas. Com a chanceler Angela Merkel fragilizada e o Presidente francês incapaz de, sozinho, promover as reformas necessárias, ganham terreno fértil as acções divisionistas do Presidente russo, Vladimir Putin, e o unilateralismo nacionalista do Presidente norte-americano, Donald Trump. A estas forças centrípetas exercidas pelos Estados Unidos e pela Rússia juntam-se focos de divisão centrífugos um pouco por toda a Europa. 

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