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Uma escola genial

Os bens culturais deixaram de ser um investimento de elite. Pelo contrário, são actualmente activos acessíveis e disputados em mercados competitivos de todo o mundo. No entanto, ao contrário dos produtos financeiros, a informação sobre este tipo de bens continua a estar encerrada num círculo restrito de conhecedores. Semanalmente, o Negócios irá contrariar esta tendência, revelando a informação privilegiada de um verdadeiro "insider"*, que, finalmente, acedeu a partilhar o que sabe.

13 de Julho de 2012 às 14:00
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No fundo, a opção foi, e é, de pegar num carro de elevada potência, e de custo extravagante, e o de inventar e potenciar todas as características que o tornam irresistível, isto é o seu design. O que a Pininfarina fez, e continua a fazer, é, usando todo o seu saber acumulado de design industrial automóvel, imaginar linhas, materiais, formas, funções e estética que fazem com que o Ferrari tenha, primeiro, uma marca distinta, e, depois, que essa marca seja mais forte que todas as outras. Ou seja, um carro para além de qualquer descrição. Foi assim com o Scaglietti, com o Enzo e com o Testarossa, e será assim com outros modelos no futuro. Para o investidor, o objectivo máximo continua a ser o de adquirir os modelos mais clássicos e valorizados da marca, especialmente das séries muito limitadas. Mas para os verdadeiros "insiders" deste mercado, que continua a atingir valores notáveis, a Pininfarina possui muitos valores tremendamente cobiçados. Os desenhos e planos que deram origem aos modelos da Ferrari são peças de enorme valor, como também tudo o que tenha a ver com objectos da empresa. E, claro, estudos e projectos que nunca se materializaram em carros sofrem também uma enorme procura.

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