Os romances de 2025
Eis o que se passou de relevante este ano no mundo da literatura inventada - porque ainda haverá tempo para falar dos livros à volta dos escritores.
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A ficção em português continuou em 2025 o seu calvário, que já vai longo. Houve João Tordo (“Inventário da solidão”, na Companhia das Letras, um título que é todo um programa), Afonso Reis Cabral (“O último avô”, Dom Quixote) e Gonçalo M. Tavares (“O fim dos Estados Unidos da América”, Relógio d’Água; outra experiência medicamentosa que fermentou na cabeça de M. Tavares, agora uma epopeia distópica, e foi ter efeitos alucinogénicos na cabeça de grandes jornalistas/críticos da praça). Houve também o regresso de Ricardo Adolfo (“O chefe dos maus”, Companhia das Letras), um autor que pelo menos traz uma escrita despretensiosa e sarcástica, pese embora anódina, tal como a dos outros - e também é por isso que eles nunca se chateiam entre eles. No cômputo geral, todos estes escritores têm o seu público, o que é bom.
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