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Incêndios de 2017 atiram despesa em ambiente para máximos

A despesa em ambiente aumentou no ano passado para 2 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde 2013. Entre os factores, o INE destaca o aumento do número de serviços prestados pelos bombeiros, num ano marcado pelos incêndios de Outubro.

Miguel A. Lopes/Lusa
21 de Dezembro de 2018 às 11:38

A despesa em ambiente aumentou no ano passado para 2 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde 2013, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados esta sexta-feira, 21 de Dezembro. Isto num ano marcado pelos trágicos incêndios de Outubro, que levaram para o terreno dezenas de milhares de bombeiros.  

"Em 2017, as despesas em ambiente representaram 1,1% do PIB (1,0% em 2016), ascendendo a 2 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde 2013. Esta evolução positiva foi resultado de acréscimos generalizados da despesa nas Administrações Públicas (+10,4%), Indústria (+18,2%) e Produtores Especializados (+12,1%)", refere o instituto.

Entre os factores que contribuíram para o aumento da despesa estão os "serviços prestados pelos 466 Corpos de bombeiros do país", que cresceram 5%, totalizando 1,58 milhões de serviços. Foram, ao todo, 27.657 os bombeiros que ajudaram no combate aos fogos ao longo do ano. 

Incêndios de 2017 atiram despesa em ambiente para máximos

Além do maior contributo dos bombeiros, despesa em ambiente também aumentou após o crescimento do número de indivíduos ao serviço das Organizações Não Governamentais de Ambiente, refere o instituto. Este subiu 4,7% em 2017 (num total de 1.835), após três anos consecutivos de redução.

Quanto aos impostos com relevância ambiental, este "manteve a trajetória de crescimento, iniciada em 2013, e alcançou os 5 mil milhões de euros, correspondente a uma subida de 4,8% relativamente ao ano anterior".

"Com uma representatividade de 2,6% na estrutura fiscal portuguesa, a receita proveio sobretudo dos impostos sobre produtos petrolíferos e energéticos, sobre veículos e do imposto único de circulação", nota ainda o INE.

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