Costa anuncia programa de reordenamento económico da Serra de Monchique
Numa conferência de imprensa após uma reunião com autarcas afectados pelo incêndio que deflagrou na há uma semana e entidades da região do Algarve, António Costa enumerou aquelas que são as prioridades face às consequências deste fogo, as primeiras das quais "o apoio às pessoas que estão desalojadas" e o "apoio à reconstrução das habitações que foram danificadas".
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O primeiro-ministro anunciou que o presidente da Câmara de Monchique vai liderar a elaboração de um programa de reordenamento económico desta serra.
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Entre as restantes prioridades elencadas pelo primeiro-ministro estão o "apoio à alimentação animal e ao restabelecimento do potencial produtivo", estando prevista a disponibilização de açúcar para os apicultores afectados.
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Apesar de ainda não estarem contabilizadas as empresas que podem ter sido afectadas - os municípios serão responsáveis por esses contactos - António Costa garantiu que a resposta a estas empresas é uma das prioridades.
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O chefe do Executivo adiantou ainda que estará disponível uma "linha de financiamento à tesouraria para as unidades hoteleiras, em particular de Monchique", que possam ter sido atingidas por este incêndio.
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Outro dos trabalhos prioritários a realizar vai ser a "estabilização de emergência dos solos" para evitar derrocadas.
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O incêndio rural, combatido por mais de mil operacionais e considerado dominado hoje de manhã, deflagrou no dia 3 à tarde, em Monchique, distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afectado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).
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A Protecção Civil actualizou o número de feridos para 41, um dos quais em estado grave (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).
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De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas já consumiram cerca de 27 mil hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.
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Na terça-feira, ao quinto dia de incêndio, as operações passaram a ter coordenação nacional, na dependência directa do comandante nacional da Protecção Civil, depois de terem estado sob a gestão do comando distrital.
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