Marcelo considera prematura discussão sobre o salário mínimo de 2019
"Não podemos pôr o carro à frente dos bois antes de sabermos exactamente aquilo que se vai passar a nível europeu, sabendo nós que Portugal tem uma dívida muito, muito elevada ainda é prematuro estar a começar a discutir rubrica a rubrica do Orçamento de Estado", afirmou o chefe de Estado, durante uma visita ao Mercado Temporário do Bolhão, que abriu hoje ao público, no Porto.
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Marcelo Rebelo de Sousa entendeu que, antes de se discutir a fixação do salário mínimo, é necessário "primeiro olhar" para aquilo que é a realidade de Portugal, como é que o mundo e a Europa vão evoluir e, para já, como é que os fundos europeus poderão ser no futuro".
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"E, depois, vamos discutir um bocadinho as finanças portuguesas", declarou.
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No 1.º de Maio, o líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Arménio Carlos, exigiu a fixação do salário mínimo em 650 euros em Janeiro de 2019.
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"Este movimento de reivindicações e luta é para continuar e ampliar pelo aumento dos salários de todos os trabalhadores, nos sectores público e privado, mas também pelo aumento especial do salário mínimo nacional e, assim sendo, a Comissão Executiva e o Conselho Nacional anunciam hoje a reclamação de que, no dia 01 de Janeiro de 2019, o salário mínimo nacional deve passar para 650 euros", disse, na altura.
O salário mínimo nacional subiu este ano para os 580 euros e deverá aumentar em 2019 para os 600 euros.
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