Portugal tem a 9.ª taxa de desemprego mais elevada da OCDE

Com uma taxa de desemprego de 6,6%, fica apenas atrás de Espanha (11,9%), Colômbia (10,3%), Grécia (9,4%), Turquia (9%), Suécia (7,9%), Finlândia (7,6%), Itália (7,5%) e França (7,3%) no conjunto dos 38 países da OCDE.
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Toby Melville/Reuters
Diana do Mar 18 de Janeiro de 2024 às 12:02

Portugal tem a nona taxa de desemprego mais alta dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apesar de a ter mantido nos 6,6%, em novembro, pelo terceiro mês consecutivo.

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De acordo com dados divulgados, esta quinta-feira, pela OCDE, a taxa de desemprego de Portugal fica bastante acima da média da OCDE em novembro, que se manteve inalterada no seu mínimo histórico de 4,8%, assim como da própria União Europeia (UE) - 5,9% -, embora mais próxima da média da Zona Euro (6,4%).

Portugal tem a mais elevada taxa de pessoas desempregadas do conjunto de 38 países, a par com a Letónia, atrás de Espanha (11,9%), Colômbia (10,3%), Grécia (9,4%), Turquia (9%), Suécia (7,9%), Finlândia (7,6%), Itália (7,5%) e França (7,3%).

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Em comunicado, a OCDE assinala que a taxa de desemprego não sofreu alterações em 20 países, à luz dos dados disponíveis, como foi o caso de Portugal, com sete a registarem quedas e outros seis a sofrerem subidas.

As taxas de emprego (70,1%) e de participação no mercado de trabalho (73,8%) também "estabilizaram" no terceiro trimestre do ano passado, correspondendo aos "níveis mais elevados desde o início das série em 2005 e 2008, respetivamente".

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Aliás, segundo a OCDE, "ambos os indicadores estiveram ou estão próximos dos seus máximos em nove dos 38 países, incluindo França, Itália e Japão".

A taxa de emprego excedeu os 70% em pouco mais de dois terços dos países da OCDE, ainda que tenha descido em 20 países no terceiro trimestre do ano passado (no trimestre anterior tinha baixado em apenas 17). As maiores quedas foram registadas na Costa Rica, Islândia e Finlância. A Turquia manteve-se como o país da OCDE com a mais baixa taxa de emprego (53,9%).

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