Desempregados inscritos nos centros de emprego continuam a diminuir
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego mantém a tendência descendente. Ao todo, no mês de Novembro, estavam registados 486.434 desempregados, valor mais baixo em termos homólogos e também o mais baixo desde Março de 2009.
PUB
De acordo com os números divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no mês passado o número de desempregados inscritos baixou 0,8% em cadeia e 11,6% em termos homólogos, para os 486.434.
A redução do número de inscritos, consistente com o desemprego medido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), fez-se sentir em todas as regiões à excepção do Algarve, onde havia mais 40,3% de pessoas desempregadas face a Outubro. Contudo, relativamente a Novembro de 2015 o número representa um recuo de 11,9%. Já o Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo dão conta de contracções mensais entre os 2,4% e os 2,7% e homologas entre os 10,7% e os 16,4%.
PUB
Por grupos de profissões, estão em contraciclo com a tendência geral de redução mensal os trabalhadores dos serviços pessoais, de protecção e segurança e vendedores (+1,6%), os trabalhadores da agricultura e pescas (+2,7%) e os trabalhadores não qualificados (+1,1%). Em termos homólogos, contudo, a redução do desemprego registado é generalizada, o que significa que em Novembro de 2016 havia menos pessoas desempregadas e inscritas no IEFP à procura de emprego.
PUB
Os números disponibilizados pelo IEFP não permitem tirar conclusões precisas sobre o motivo desta descida contínua do número de inscritos. Pode significar que os desempregados inscritos arranjaram emprego, que desistiram da sua inscrição nos centros de emprego (que só é obrigatória para quem recebe subsídio, cuja taxa de cobertura tem estado em níveis historicamente baixos) ou que foram colocados em programas de formação organizados pelo próprio IEFP.
Saber mais sobre...
Saber mais IEFP Instituto Nacional de Estatística INE desemprego economia negócios e finanças trabalhoAdam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda