INE confirma desaceleração da inflação para 2,2% em novembro

Variação homóloga da taxa de inflação abrandou uma décima em novembro. Alívio prolonga a tendência de desaceleração dos últimos dois meses. Preço dos alimentos registou um novo alívio após meses de subidas a pique desde o início do ano.
Inflação desacelerou para 2,2% em novembro, segundo o INE.
Pedro Catarino
Joana Almeida 11:13

O Instituto Nacional de Estatística (INE)  esta sexta-feira que a taxa de inflação desacelerou, em termos homólogos, para 2,2% em novembro, em linha com a . Este é o terceiro mês consecutivo de abrandamento dos preços de venda ao consumidor, impulsionado pelo alívio na inflação nos bens alimentares. 

"A variação homóloga do IPC [índice de preços no consumidor] foi 2,2% em novembro de 2025, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta ", lê-se no do INE.

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inflação subjacente, que exclui os produtos mais sujeitos a grandes variações de preço (alimentos não transformados e produtos energéticos), acompanhou a tendência do índice geral, desacelerou de 2,1% para 2% em novembro, . A diminuição da variação homóloga desse indicador significa que o alívio da inflação está a alastrar-se ao cabaz de produtos que têm habitualmente preços mais estáveis, como saúde e educação.

Entre os alimentos com preços mais voláteis, destacou-se a desaceleração dos alimentos não transformados (frescos), cujo IPC estava a ter uma forte aceleração desde o arranque do ano. Em novembro, o índice relativo aos alimentos frescos abrandou de 6,1% para 6%. Este é já o segundo mês consecutivo de alívio nos preços dos alimentos, depois de  – uma tendência que foi interrompida apenas em setembro, com a estabilização do índice.

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Já a variação homóloga do agregado relativo aos produtos energéticos foi de -0,8%, um valor que compara com -1,2% no mês anterior. Apesar de continuar em valores negativos – o que significa que os preços dos bens energéticos estão mais baratos do que em novembro do ano passado –, a queda homóloga não é tão pronunciada como no mês de outubro.

Em comparação o mês anterior, a variação do IPC foi de -0,3%, após ter sido "nula" em outubro. O INE estima que a variação média nos últimos doze meses se tenha fixado em 2,4%, um "valor idêntico" ao observado no mês anterior.

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Por outro lado, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite comparar a evolução da inflação em Portugal com a dos restantes países, aliviou uma décima para 2,1%, sendo essa taxa inferior em uma décima ao . Sem contar com os produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC foi de 2%, menos uma décima do que em outubro e um valor inferior aos 2,4% estimados para a Zona Euro.

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(notícia atualizada às 11:39)

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