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Economia britânica cresce no terceiro trimestre e escapa à recessão

A economia britânica cresceu 0,3% no terceiro trimestre e escapou a recessão. No segundo trimestre, o PIB britânico tinha contraído 0,2%.

bandeira reino unido
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11 de Novembro de 2019 às 10:02

Após ter contraído no segundo trimestre pela primeira vez desde 2012, a economia britânica escapou à recessão técnica, que é definida por dois trimestres consecutivos de contração. O PIB do Reino Unido aumentou 0,3% em cadeia no terceiro trimestre, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 11 de novembro, pelo gabinete de estatísticas britânico.

Foi o mês de julho a contribuir de forma positiva para o crescimento da economia britânica no terceiro trimestre já que em setembro a economia também contraiu 0,1%.

GDP grew 1.0% in Q3 2019 compared with Q3 2018 https://t.co/DFuxMAiDus pic.twitter.com/AyHkaJn12V

Apesar de ter escapado a recessão, o Reino Unido registou a subida mais tímida em nove anos. Em comparação homóloga, o PIB cresceu 1% no terceiro trimestre, o que representa o crescimento anual mais baixo desde o primeiro trimestre de 2010, altura em que a economia recuperava da crise financeira. 

Por setores, o maior contributo para a expansão da economia veio do setor dos serviços. Também o setor da construção cresceu com a construção de edifícios a reforçar-se. 

Por outro lado, a produção industrial estagnaram novamente, o que ocorre já desde abril deste ano. A produção de carros foi a única a dar um contributo positivo, recuperando das paragens na produção no trimestre anterior.

Services grew 0.4% in Q3, with information and communication making the largest contribution to growth (contributing +0.08 percentage points) https://t.co/jqnxVyXKTx pic.twitter.com/p31qMDtf71

Em termos das principais variáveis macroeconómicas, o consumo privado, os gastos públicos e as exportações deram um contributo positivo para o crescimento da economia britânica ao passo que o investimento contribuiu de forma negativa. 

No primeiro trimestre deste ano o PIB do Reino Unido tinha crescido 0,5% em cadeia. O arranque do ano tinha sido beneficiado pelo aumento dos inventários que as empresas tinham enchido até ao final de março, altura em que originalmente o Reino Unido deveria ter saído da União Europeia. Como o Brexit não ocorreu, as empresas normalizaram de novo os stocks e foi esse efeito temporário que penalizou o segundo trimestre. 

Para já, os receios face à economia não forçaram a mudanças drásticas na política monetária. Na semana passada, o Banco de Inglaterra manteve os juros inalteradas. Contudo, dois membros do conselho do banco central defenderam uma descida dos juros.

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