Revista de Imprensa Nacional
As principais notícias da imprensa diária nacional
As principais notícias da imprensa diária nacional
Função Pública perde poder de compra até 2009 (Jornal de Negócios) Os funcionários públicos vão perder poder de compra real até 2009. Isto porque, os aumentos da tabela dos salários dos trabalhadores da Função Pública serão iguais a 2% ao ano, mas a taxa de inflação prevista é sempre superior.
INE descarta-se do défice (Jornal de Negócios) O presidente do INE descarta responsabilidades no reporte do défice de 2,8%, que a Comissão Constâncio posteriormente corrigiu para 6,8%, apesar de ser o instituto de estatística o interlocutor nacional junto de Bruxelas. «Pouco tempo depois de ter chegado, percebi que não era clara a intervenção do INE nesse processo», afirma José Mata, «é o Ministério das Finanças que tem a responsabilidade de apurar os últimos valores do défice».
Na primeira entrevista que concede em «defesa da honra», Mata sustenta que o INE deve reforçar papel, mas coloca três condições: «um mandato claro, a autoridade para ter acesso a informações de que necessita e as condições objectivas para exercer esse mandato, sem contingências de intervenções políticas».
Concorrência vai ver concursos públicos dos últimos cinco anos (Jornal de Negócios) A Autoridade da Concorrência (AdC) vai ter acesso à base de dados de todos os concursos públicos dos últimos cinco anos para poder procurar «paralelismos» e identificar indícios de práticas de concertação ilegais, ou seja, cambão.
Tribunal dá razão à Soares da Costa na SCUT dos Açores (Jornal de Negócios) O Tribunal de Ponta Delgada deu razão à providência cautelar interposta pela Soares da Costa (SC) sobre a decisão do Governo Regional dos Açores ter afastado o consórcio por si liderado no concurso para a concessão da SCUT (sem custos para os utilizadores) dos Açores.
Portugal obrigado a gastar 9,6 mil milhões até 2008 (Diário Económico) Portugal tem de executar 9,6 mil milhões de euros do III Quadro Comunitário de Apoio até 2008, sob pena de perder acesso a estes fundos comunitários.
Apesar dos constrangimentos orçamentais, o Governo terá de garantir as contrapartidas nacionais para absorver cerca de metade dos fundos de Bruxelas destinados ao investimento.
Brasília quer aval político português para o negócio TAP-Varig (Diário Económico) O ‘dossier’ é um dos assuntos que José Dirceu, homem-forte do Governo de Lula, discutirá esta semana com o Executivo português.
Os encontros que o chefe da Casa Civil da Presidência da República do Brasil, José Dirceu, terá esta semana em Portugal reflectem a importância dada pelo governo Lula ao dossier TAP-Varig.
TAP cancela acordo global de ‘code-share’ com a Portugália (Diário Económico) A TAP decidiu cancelar o acordo global de ‘code-share’ (partilha de voos) que tinha com a Portugália. A decisão abrange todas as ligações, excepto as do Porto e Faro, e entra em vigor a partir do dia 1 de Julho.
A directora-comercial da PGA Portugália Airlines, Maria Eugénia Matos Silva, disse ao Diário Económico que a carta da TAP foi recebida com "espanto, mas assegura que esta quebra do acordo não terá efeitos negativos nas operações da companhia. Esta responsável admite, no entanto, que o facto da Portugália ter comunicado à TAP o fim do ‘code-share’ nos voos para Itália, pode ter sido a "gota de água" para que a transportadora aérea nacional tenha extremado a sua posição, colocando um ponto final no acordo global que existia entre as duas companhias.
Têxtil reage à concorrência chinesa Uns insistem nos pedidos de protecção, outros apostam nas marcas e no controlo dos custos (Público) Os números são indesmentíveis: as exportações da indústria têxtil chinesa para a Europa registaram crescimentos que em certos produtos ultrapassam os 500 por cento. As empresas menos preparadas continuam a fechar e para muitos empresários não parece haver futuro sem a protecção das "cláusulas de salvaguarda". Mas há também outras companhias que resistem à crise e preparam uma nova era apostando na redução de custos ou na abertura de lojas no estrangeiro. Ainda que a exigência dos desafios continue a provocar falências e desemprego, há empresários que se recusam a aceitar "o enterro da têxtil".
Classe média está 15% mais pobre desde 2001" (Diário de Notícias) "Os portugueses têm sido muito pacientes face ao significativo empobrecimento que sofreram nos últimos anos", considera Carlos Pereira da Silva, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão e presidente do Instituto dos Actuários Portugueses.
O economista estima em cerca de 15% a perda de poder de compra sofrida pela classe média apenas entre 2001 e 2005. Uma erosão que deverá manter-se nos próximos anos, tendo em conta o agravamento do IVA e o anúncio de aumentos salariais médios de 2% para os funcionários públicos até 2009, abaixo da inflação prevista.
Mais lidas