Empresas com balanço à prova de crise (Jornal de Negócios) A análise ao balanço das empresas fornece aos investidores várias pistas sobre a solidez financeira das cotadas, com o peso da dívida a ganhar maior importância nesta altura de forte turbulência.

Com a forte turbulência que se tem abatido sobre os mercados de capitais, está a ser difícil aos investidores escaparem às perdas nas bolsas. As acções estão extremamente voláteis, mas, ao mesmo tempo, a níveis considerados atractivos, proporcionando oportunidades de ganhos futuros, sobretudo para quem investe com uma estratégia de longo-prazo. Neste sentido, é essencial saber identificar as empresas mais saudáveis, centrando, no momento actual, as atenções em indicadores como a dívida. Galp, Portucel e Jerónimo Martins são as que estão melhor preparadas para enfrentar a crise. saiba mais no Investidor Privado, hoje nas bancas com o Negócios.

SLN garante que vai pagar dívida colocada em clientes do BPN (Jornal de Negócios) A Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que até à semana passada detinha a totalidade do Banco Português de Negócios (BPN), compromete-se a reembolsar os títulos de dívida - obrigações ou papel comercial - colocados junto de clientes da instituição financeira. Assim, a primeira emissão a vencer após a nacionalização do BPN, com reembolso agendado para esta quarta-feira, será paga na data prevista.

Novo fundo de 1,2 mil milhões financia obras públicas (Diário Económico) Os grandes projectos de investimento portugueses vão poder aceder a um fundo europeu que está agora a ser constituído e que conta, para já, com 1.200 milhões de euros. O montante inicial do fundo foi avançado pela Comissão Europeia, Banco Europeu de Investimentos (BEI) e pelas congéneres da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Espanha, Itália e Alemanha.

Pensões mais baixas vão aumentar 2,9% no próximo ano (Diário Económico) Os pensionistas que recebam 600 euros de reforma vão ver a sua pensão aumentar 17,4 euros. O aumento de 2,9% vai aplicar-se, aliás, a todas as pensões até 628,83 euros. Com os dados divulgados pelo Instituto nacional de Estatística (INE) na passada sexta-feira, já é possível calcular o valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) e, consequentemente, o aumento das pensões em 2009. Em ambos os casos, a actualização dos valores depende do crescimento da economia e da inflação. No próximo ano, o IAS cresce de 407,41 para 419,22 euros, aumento que corresponde ao valor da inflação, já que o crescimento real da economia nos últimos dois anos fica aquém dos 2%.

Sardinha fica sete vezes mais cara entre a lota e o mercado (Público) Um quilo de sardinhas, acabadinhas de sair do barco, é vendido na lota de Matosinhos a um preço médio de 0,69 euros. É transportado para um mercado do Porto ou entregue numa peixaria das imediações. Meia hora depois, entra um cliente para comprar um quilo da mesma sardinha. Custo: 4,65 euros. Num curto espaço de tempo, meia dúzia de quilómetros cumpridos, o preço da espécie mais pescada em Portugal multiplicou-se sete vezes. É caso para dizer que o peixe, tão querido da dieta alimentar dos portugueses, "está pela hora da morte".

Estado burlado em 25 milhões de euros por rede de facturas falsas (Público) O esquema durou apenas quatro ou cinco anos, mas durante esse período um pequeno grupo de meia dúzia de falsos empresários emitiu milhares de falsas facturas, que fizeram empolar as despesas de diversas empresas num montante aproximado de 25 milhões de euros. Além da contabilização destes montantes para efeitos fiscais, a burla corresponde também a perto de dois milhões de euros de prejuízo para o Estado em sede de IVA.

Baixa dos combustíveis não trava queda de vendas (Diário de Notícias) A descida do preço dos combustíveis rodoviários desde meados de Julho não travou a queda nas vendas. Os dados relativos ao terceiro trimestre da petrolífera Galp apontam mesmo para um agravamento no recuo da procura entre Julho e final de Setembro, não obstante nesse período os preços finais terem caído 16 cêntimos no diesel e 12 cêntimos na gasolina, 11% e 8%, respectivamente.

Portugueses sem saúde para trabalhar até aos 65 (Diário de Notícias) Portugal encontra-se entre os dez países da União Europeia a 25 (UE/25) em que os homens não têm saúde para trabalhar até aos 65 anos. Segundo um estudo chefiado por Carol Jagger, da Universidade de Leicester (Inglaterra), que hoje deverá ser publicado na revista especializada The Lancet, os portugueses do sexo masculino só se encontram, em média, em condições físicas para trabalhar até aos 64,9 anos. No caso das mulheres é pior, já que a idade limite em que se encontram em condições de prestar serviço é aos 62,7 anos.