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Cortar bónus pode prejudicar ainda mais a economia?

A população agita cartazes de protesto à porta dos executivos da AIG e os congressistas querem tributar os bónus de 2008 a uma taxa de 90%. Obama, que de início se mostrou favorável ao castigo, está a recuar. A medida pode acalmar ânimos, mas abalar o desejado percurso da estabilidade económica

24 de Março de 2009 às 00:03

De um lado estão os congressistas que aprovaram, na semana passada, uma lei que introduz uma tributação de 90% aos bónus relativos a 2008 pagos aos executivos de instituições financeiras que tenham recebido mais de 5 mil milhões de dólares em ajudas dos cofres públicos (cerca de 3,7 mil milhões de euros). Do outro, encontra-se o Senado norte-americano, que começa esta semana a estudar a proposta.

Entre uns e outros, está uma opinião pública furiosa a braços com uma crise económica que vitimou casas e empregos, que faz questão de expressar bem alto a sua indignação, gritando palavras de ordem como "ganância" e "cadeia" e exigindo um sinal de que os protagonistas do colapso financeiro serão punidos. "As pessoas juntam-se em autocarros e vão empunhar cartazes de protesto à porta de casa de alguns desses gestores", descreve Rui Albuquerque, professor de Finanças e Economia na escola de gestão da Universidade de Boston.

E entre todos está a Casa Branca, que numa fase inicial se mostrou favorável ao agravamento da tributação bónus, mas que entretanto, recuou de forma cautelosa, dando já sinais de que esta talvez não seja a melhor solução.

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