Carneiro diz que alterações à lei laboral carecem de "quaisquer pontos positivos"
"Nós [o PS] não encontrámos pontos positivos nesta proposta de legislação laboral", disse o secretário-geral do PS, à margem de uma cerimónia para celebrar o 25.º aniversário da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
O secretário-geral socialista, José Luís Carneiro, considerou esta terça-feira que a proposta de alterações à legislação laboral do Governo carece de quaisquer "pontos positivos" e acusou o executivo social-democrata de "disrupção da paz social" no país.
"Nós [o PS] não encontrámos pontos positivos nesta proposta de legislação laboral", disse o secretário-geral do PS, à margem de uma cerimónia para celebrar o 25.º aniversário da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
José Luís Carneiro aproveitou o artigo da revista britânica "The Economist", que escolheu Portugal como a "economia do ano" de 2025, tendo em conta o "pleno emprego que o país tem vindo a viver, o relativo crescimento da economia e, considerando que as leis laborais foram aprovadas há dois anos com o contributo do próprio PSD" para concluir que "nada justifica que se avance com alterações" à legislação do trabalho.
Para o secretário-geral socialista, o executivo de Luís Montenegro é responsável pela "disrupção da paz social", por apresentar alterações à lei "sem diálogo, sem concertação e sem respeitar as representações dos trabalhadores".
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