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Com mais liquidez e menos dívida, nova crise é enfrentada por “um Portugal diferente”

Mário Centeno vê países diferentes a enfrentar a última crise e a atual. E os dados oficiais dão-lhe razão: a economia está mais capitalizada e menos endividada, a taxa de poupança das famílias está em máximos de quase duas décadas e as empresas têm hoje mais capacidade para cumprir as obrigações financeiras. Mas, no imediato, o impacto desta crise sobre o endividamento, um indicador-chave, está a ser maior.

Depósitos disparam na última década

Depósitos disparam na última década

Os depósitos cresceram a um ritmo acelerado na última década. No caso das empresas, os depósitos aumentaram em mais de 45% entre 2010 e 2020, totalizando cerca de 53 mil milhões de euros no ano passado. Já os depósitos das famílias aumentaram 36% neste período, ascendendo a 161,8 mil milhões em 2020.

06 de Abril de 2021 às 10:30
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“Isto é um Portugal um pouco diferente do que enfrentou a crise de 2011.” É assim que Mário Centeno resume, numa entrevista recente à TVI 24, a ideia de que o país está hoje financeiramente mais bem preparado para enfrentar uma crise do que estava quando foi obrigado a pedir ajuda externa. E os números oficiais dão razão ao governador do Banco de Portugal (BdP): empresas e famílias entraram em 2020, antes da chegada da pandemia, com mais dinheiro disponível, maior capacidade para cumprir obrigações financeiras, mais capitalizadas e menos endividadas face ao que se verificava antes da chegada da troika a Portugal. Mas o impacto imediato da atual crise sobre alguns dos indicadores que podem fazer soar os alarmes também é, para já, maior.

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