Ao rever as metas do acordo na Função Pública, que tem agora um referencial para salários mais alto (6,3%) do que o privado (5,1%), o Governo provocou a discussão sobre uma revisão intercalar do acordo de rendimentos e competitividade assinado em outubro, já admitida pela CCP e pela UGT. Ao Negócios, o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, diz que o objetivo do Governo na reunião de concertação social desta quarta-feira é fazer um ponto de situação do acordo, fechar alguns temas, e não reabrir o texto, mas também não rejeita que essa revisão venha ocorrer antes do prazo previsto (outubro). Só que há ainda medidas emblemáticas do texto original por desbloquear, já que continuam em negociação.