Depósitos e PPR lideram nas aplicações, EDP e BCP nas acções
Os políticos, os reguladores e os líderes de órgãos de soberania revelam um perfil conservador nas opções de investimento e de aplicação de poupança. Quase metade dos visados nesta consulta aplicam dinheiro em depósitos a prazo e menos de um em cada cinco opta por investir directamente em acções e, quando o fazem, o mais usado é o título defensivo da EDP.
Os políticos, os reguladores e os líderes de órgãos de soberania revelam um perfil conservador nas opções de investimento e de aplicação de poupança. Quase metade dos visados nesta consulta aplicam dinheiro em depósitos a prazo e menos de um em cada cinco opta por investir directamente em acções e, quando o fazem, o mais usado é o título defensivo da EDP.
A consulta às quase cem declarações de rendimento de titulares de cargos políticos revela que 40% tem dinheiro aplicado em depósitos a prazo, 38% em PPR e complementos de reforma e cerca de um terço aplica dinheiro em outras contas poupança (habitação e acções) ou em fundos de investimento.
É certo que esta análise não considera o volume de dinheiro colocado em cada um dos produtos mas, ainda assim, os números parecem revelar que a maior parte dos "homens de Estado" prefere não se expor demasiado à volatilidade dos mercados.
Ainda assim 21% escolhe investir directamente em acções, um número que supera os 17%/18% que investem em certificados de aforro - que são títulos de dívida pública e logo o activo mais seguro -, que escolhem seguros de vida e outros produtos de capitalização oferecidos pelos grupos seguradores.
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