Economia chega a 2023 com a sombra da recessão
A economia chegou ao final de 2022 a valer mais do que no pré-pandemia, mas a travar a fundo e com receios de uma recessão. A inflação alta e o apertão da política monetária penalizam as famílias e, consequentemente, o consumo. Na frente orçamental, a inflação ajudou: a dívida está a descer e as receitas fiscais dispararam, com o Governo a prever mais um brilharete.
Economia recuperou mas perde fôlego

Depois de a atividade económica ter sofrido em 2020 a maior queda desde 1954, o PIB recuperou no primeiro trimestre de 2022 os níveis pré-pandemia. Mas com os efeitos-base da pandemia a esfumarem-se e a inflação elevada a penalizar o consumo das famílias, a economia perdeu fôlego e abrandou o ritmo de crescimento.







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Depois de mais de um ano de recuperação, a economia encerrou 2022 acima dos níveis pré-covid. Mas com a inflação a pesar no consumo das famílias e investimento das empresas, a atividade chegou ao final do ano passado em claro abrandamento - e com alguns analistas a admitirem mesmo uma recessão técnica no primeiro trimestre deste ano.
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