Encontrado um sobrevivente do Airbus que caiu hoje no Índico
Um sobrevivente foi encontrado no local do acidente do Airbus A310-300 da Yemenia, que se despenhou na última noite perto das ilhas Comores, anunciou um alto responsável da companhia iemenita.
Um sobrevivente foi encontrado no local do acidente do Airbus A310-300 da Yemenia, que se despenhou na última noite perto das ilhas Comores, anunciou um alto responsável da companhia iemenita.
Anteriormente, a aviação civil do Iémen dera conta da localização de pelo menos sete corpos de alguns dos 153 passageiros e tripulantes a bordo do avião sinistrado.
Um avião fretado pelas autoridades das Comores sobrevoou esta manhã a carlinga do Airbus A310-300 da companhia Yemenia.
"Um pequeno avião sobrevoou a zona e o piloto avistou destroços e viu a carlinga", afirmou Nourdine Bourhane.
"O piloto também viu combustível", acrescentou, precisando que a bordo do avião de reconhecimento se encontrava o ministro das Comunicações das Comores, Ahmed Abdou.
Enquanto isso, o director do aeroporto internacional de Moroni indicou que as condições meteorológicas eram desfavoráveis no momento previsto para a aterragem na aerogare do A310.
"O avião era esperado à 01:30 (23:30 em Lisboa). Antes da aterragem, a torre de controlo perdeu as comunicações com a tripulação. As condições meteorológicas eram desfavoráveis, com fortes rajadas de vento", declarou Hadji Mnadi Ali.
Em declarações à rádio Europe 1, o secretário de Estado dos Transportes francês, Dominique Bussereau, considerou que o mau tempo poderá ter estado na origem do acidente e anunciou que a França participaria no inquérito.
O avião, com 153 passageiros e tripulantes a bordo, despenhou-se no mar menos de um mês depois da queda de um A330 da Air France a 01 de Junho no Atlântico, entre o Brasil e a França.
Entre os 142 passageiros, de nacionalidade francesa e comorense, havia três bebés e os 11 tripulantes eram de nacionalidades diferentes, precisou.
A maioria dos passageiros tinha embarcado no avião em trânsito em Sanaa, sendo que 52 vinham de Paris, 59 de Marselha, 11 do Cairo, 12 do Dubai (Emirados Árabes Unidos) e três de Jiddah (Arábia Saudita), um de Amã e um de Damasco, explicou.
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