Fundo de sustentabilidade não consta do documento final do Rio+20
O Brasil apresentou de madrugada uma proposta de documento final para a Cimeira Rio+20, versão que deixou cair várias pretensões iniciais
A União Europeia era um dos blocos que queria um documento mais ambicioso, nomeadamente com a transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em Agência para o Ambiente. Isso não ficou no texto final, liderado pelo Brasil, mas há uma recomendação de fortalecer esse organismo, segundo as agências brasileiras.
E fica indicativo a possibilidade de no futuro esse programa evoluir para um órgão independente.
Também está a ser noticiado pela imprensa brasileira que na versão final caiu a criação de um fundo de 30 mil milhões de dólares para o financiamento de acções ligadas à sustentabilidade, que tinha sido inicialmente proposto pelo G77, grupo dos países em desenvolvimento. Este fundo alcançaria em 2018 a soma de 100 mil milhões de euros. Mas os países desenvolvidos não se quiseram comprometer com injecções financeiras.
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