Governo: novas proibições e apelo para deslocações "estritamente necessárias"
Ministro da Administração Interna anunciou este domingo novas medidas para conter a propagação da covid-19. Eventos com mais de 100 pessoas, consumo de bebidas alcoólicas na via pública e aulas de condução proibidas
"Pedimos aos cidadãos se coíbam de fazer todas as deslocações que não sejam absolutamente necessárias", afirmou esta tarde o ministro da Administração Interna, numa comunicação ao país. Eduardo Cabrita deu como exemplo as deslocações para ir trabalhar, aquisição de produtos alimentares ou a visita a familiares ou dependentes que necessitem de apoio direto. "Os portugueses têm compreendido esta necessidade", realçou, apelando ao respeito pelas regras implementadas. O ministro da Administração Interna anunciou ainda que serão adotadas pelo Governo novas medidas, como a limitação dos eventos em espaços fechados ou abertos a um máximo de 100 pessoas. Eduardo Cabrita apelou a que fossem realizados apenas os eventos e reuniões "estritamente necessários". Adicionalmente, passará a ser proibido o consumo de bebidas alcoólicas na via pública. A redução da capacidade dos restaurantes em um terço aplica-se também às esplanadas, de forma "a garantir o distanciamento social que garanta a segurança de todos", prometendo exigência no cumprimento das regras. "As orientações visam garantir que haverá nas esplanadas um rigoroso cumprimento da redução de um terço da capacidade e uma limitação significativa da utilização de espaços públicos, limitando o espaço máximo de carga humana em cada momento a esta dimensão relativamente a eventos a uma centena de pessoas", realçou quando questionado sobre a possibilidade de estender as limitações ao turismo. A partir de segunda-feira, 16 de março, também as escolas de condução estarão encerradas. Não
O ministro da Administração Interna anunciou ainda que serão adotadas pelo Governo novas medidas, como a limitação dos eventos em espaços fechados ou abertos a um máximo de 100 pessoas. Eduardo Cabrita apelou a que fossem realizados apenas os eventos e reuniões "estritamente necessários".
Adicionalmente, passará a ser proibido o consumo de bebidas alcoólicas na via pública.
A redução da capacidade dos restaurantes em um terço aplica-se também às esplanadas, de forma "a garantir o distanciamento social que garanta a segurança de todos", prometendo exigência no cumprimento das regras.
"As orientações visam garantir que haverá nas esplanadas um rigoroso cumprimento da redução de um terço da capacidade e uma limitação significativa da utilização de espaços públicos, limitando o espaço máximo de carga humana em cada momento a esta dimensão relativamente a eventos a uma centena de pessoas", realçou quando questionado sobre a possibilidade de estender as limitações ao turismo.
Eduardo Cabrita sublinhou que as medidas estão a ser recebidas com civismo e cooperação e que esta é uma "batalha de todos", havendo da parte do Executivo avaliação permanente. Eduardo Cabrita fala na importância de manter a proporcionalidade nas medidas aplicadas."As forças de segurança têm todos os poderes" para fazer cumprir as medidas, salientou o ministro da Administração Interna, reforçando que o desafio "é longo". Sobre o encerramento de fronteiras, Cabrita explicou que a decisão de Espanha não fecha fronteiras, mas "impedem, como causa de justificação, quaisquer deslocação turísticas a Portugal". A articulação de medidas de fronteira será hoje objeto de discussão entre António Costa e Pedro Sánchez e amanhã pelos 27 ministros da Administração Interna e Saúde da União europeia, não antecipando, por isso, decisões. "Adotaremos as medidas adequadas à segurança dos portugueses", concluiu. O Governo volta a salientar que no caso dos transportes públicos, já se verifica uma significativa redução da sua utilização, o que poderá acentuar-se ainda mais. "Nós não queremos fechar o país", ainda que se apele às deslocações "estritamente necessárias", e por isso se está a desinfetar regularmente os transportes e adequar a procura.
Eduardo Cabrita fala na importância de manter a proporcionalidade nas medidas aplicadas."As forças de segurança têm todos os poderes" para fazer cumprir as medidas, salientou o ministro da Administração Interna, reforçando que o desafio "é longo".
Sobre o encerramento de fronteiras, Cabrita explicou que a decisão de Espanha não fecha fronteiras, mas "impedem, como causa de justificação, quaisquer deslocação turísticas a Portugal".
A articulação de medidas de fronteira será hoje objeto de discussão entre António Costa e Pedro Sánchez e amanhã pelos 27 ministros da Administração Interna e Saúde da União europeia, não antecipando, por isso, decisões. "Adotaremos as medidas adequadas à segurança dos portugueses", concluiu.
O Governo volta a salientar que no caso dos transportes públicos, já se verifica uma significativa redução da sua utilização, o que poderá acentuar-se ainda mais. "Nós não queremos fechar o país", ainda que se apele às deslocações "estritamente necessárias", e por isso se está a desinfetar regularmente os transportes e adequar a procura.
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