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Governo lança centro de arbitragem no Second Life

O Ministério da Justiça vai lançar hoje, em Aveiro, um centro de mediação e arbitragem no mundo virtual do "Second Life". Este centro disponibiliza serviços de mediação e arbitragem aos "avatares" residentes neste mundo virtual - um número que supera já o

27 de Julho de 2007 às 00:00

O Ministério da Justiça vai lançar hoje, em Aveiro, um centro de mediação e arbitragem no mundo virtual do "Second Life". Este centro disponibiliza serviços de mediação e arbitragem aos "avatares" residentes neste mundo virtual - um número que supera já os 8,38 milhões em todo o mundo - podendo ser utilizado para dirimir conflitos derivados de relações de consumo ou de quaisquer contratos celebrados entre as partes neste mundo virtual.

"Há já muitos negócios que se fazem no "Second Life" e é necessário que haja meios de resolução de litígios", explicou fonte do gabinete de João Tiago Silveira, secretário de Estado da Justiça.

E acrescentou que a iniciativa do Ministério da Justiça português, em cooperação com a Universidade de Aveiro e a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, "é uma forma de divulgar meios de resolução de litígios alternativos e até poderá estar na base da criação de um meio de resolução alternativa real, mas imaterial, para mediar conflitos entre empresas de diferentes países, por exemplo".

No entanto, não esperem os "avatares" que o acesso ao centro de e-Justice seja gratuito. "As partes que se queiram associar ao meio de resolução de litígios terão de prestar uma caução em "linden dollars" [a moeda em vigor no "Second Life"]", afirmou a mesma fonte, sem, no entanto, revelar, qual será o valor da referida caução. Com esta iniciativa, "Portugal torna-se no primeiro Estado a disponibilizar um meio de resolução de litígios no "Second Life"", revela o ministério da Justiça em comunicado. O centro de Justiça irá localizar-se numa ilha do mundo virtual.

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