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Juros da casa sobem pelo oitavo mês para o nível mais alto em dez anos

Ao oitavo mês de subidas, a taxa de juro implícita foi 1,597% em novembro, em linha com a forte subida da Euribor. Já a prestação da casa paga pelas famílias portuguesas aos bancos aumentou para máximos de maio de 2009.

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casas, rendas, imobiliário Miguel Baltazar
22 de Dezembro de 2022 às 11:15
A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação não pára de aumentar e novembro não foi exceção, segundo a informação prestada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Ao oitavo mês de subidas,  a taxa de juro implícita foi 1,597% em novembro, uma subida de 26,9 pontos face a outubro, em linha com a forte subida que a Euribor tem registado. O valor é o mais alto desde dezembro de 2012.

 
Por sua vez, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 2,061% em outubro para 2,365% em novembro.

Já para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu 26,4 pontos base para 1,606%.

Nos contratos  deste tipo celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou 31,8 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 2,372%.

Prestação da casa em máximos de 2009

Também a prestação da casa paga pelas famílias portuguesas aos bancos voltou a aumentar em novembro, mais concretamente 9 euros, para 288 euros, o valor mais elevado desde maio de 2009. Deste montante total, 29% correspondem a pagamento de juros e 71% a capital amortizado.

Em termos homólogos,  a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação (523 euros). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 18 euros, para 507 euros, o nível mais elevado da série, ou seja desde fevereiro de 2002, segundo a informação disponibilizada no site do INE.

Por sua vez, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 250 euros face a outubro, fixando-se em 61.763 euros. Já no caso dos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio em dívida caiu 1.464 euros, numa análise em cadeia, para 129.164 euros.

Notícia atualizada às 11:27

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