Pedro Gomes: “Sindicatos podiam fazer muito mais pela semana de 4 dias”
A ideia começa a trilhar caminho entre empresários que estão a experimentar quatro dias de trabalho. Mas é preciso coordenação por via legislativa, defende o autor de um livro sobre o assunto.
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“A economia não pára ao fim de semana, apenas muda de velocidade.” Pedro Gomes, autor do livro “Sexta-feira é o novo sábado”, sustenta que uma semana de trabalho de quatro dias gera produtividade, estimula o consumo e fomenta a inovação. Defende que por uma questão de coordenação, a mudança deve vir de cima, mas apenas se houver consenso. Primeiro, com uma legislação que estabeleça que dentro de quatro ou seis anos o tempo de trabalho seja reduzido, podendo ser compensado de várias formas, como concentração de horários ou cortes salariais. A semana de quatro dias propriamente dita chegaria quando empresas e escolas se adaptassem. Os argumentos alimentam um debate que, segundo lembra no livro, já foi feito quando a semana de trabalho passou de seis para cinco dias.
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