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Portugal entre os países da UE onde os salários subiram menos no terceiro trimestre

Os custos com salários avançaram 1,9% no terceiro trimestre deste ano em Portugal. Há apenas cinco países da União Europeia a registar um crescimento mais baixo na União Europeia.

pessoas a trabalhar em série trabalhador trabalho emprego
pessoas a trabalhar em série trabalhador trabalho emprego Jose Manuel Ribeiro/Reuters
14 de Dezembro de 2018 às 10:58

Portugal é o sexto país da União Europeia onde os custos com salários e remunerações por hora trabalhada menos sobem. No terceiro trimestre deste ano, a subida foi de 1,9%, em termos homólogos, o que representa uma aceleração face aos 1,2% do segundo trimestre.

Ainda assim, os salários sobem abaixo da média da Zona Euro (2,5%). Os dados foram publicados esta sexta-feira, 14 de Dezembro, pelo Eurostat.

Este indicador é nominal, ou seja, não desconta o aumento dos preços (inflação) e, por isso, não atesta a evolução do poder de compra dos trabalhadores. Nos custos com salários e remunerações estão incluídos, para além do vencimento mensal, todo o tipo de bónus e retribuições como o subsídio de alimentação.

No terceiro trimestre, houve cinco países da União Europeia onde os salários cresceram menos do que em Portugal: 1,4% na Holanda, 1,7% na Bélgica, Suécia e França e 1,8% em Itália. A maior variação foi registada pela Roménia (37,1%), seguida da Letónia (12,1%), da Hungria (11,3%) e da Lituânia (10%).

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Portugal entre os países da UE onde os salários subiram menos no terceiro trimestre

Analisando os custos totais por hora trabalhada, ou seja, incluindo as despesas com impostos e contribuições a cargo do empregador, Portugal é o segundo país da União Europeia onde as empresas registam um aumento menor dos seus gastos (1,5%), apenas superado pela Bélgica (1,2%).

Tal acontece principalmente porque os impostos e as contribuições registaram uma queda homóloga de 0,1%, fruto do desagravamento fiscal no IRS do Orçamento do Estado para 2018. 

Tal acontece principalmente porque os impostos e as contribuições registaram uma queda homóloga de 0,1%, fruto do desagravamento fiscal no IRS do Orçamento do Estado para 2018. 

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