A taxa de desemprego recuou para 5,8% em julho deste ano, menos 0,3 pontos percentuais face ao mês anterior e 0,7 pontos face ao período homólogo.  Já não se registava uma taxa tão baixa desde fevereiro de 2022, altura em que se situava igualmente nos 5,7%.

As estimativas do do Instituto Nacional de Estatística dão ainda conta que não havia tanta gente empregada desde fevereiro de 1998: a população empregada chegou, no mês passado, a 5.260,4 mil pessoas, o valor mais elevado em 27 anos. 

Mais 17,4 mil pessoas foram contratadas em junho face ao mês anterior, uma subida de 0,3%. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, há mais 201,9 mil empregados, uma variação positiva de 4%. 

Por sua vez, há mais população ativa (1,8 mil) face ao mês anterior e em comparação com o mesmo mês do ano passado (173,2 mil) para um total de de 5,583,6 mil pessoas. 

Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se nos 10%,, uma queda de 0,3 pontos percentuais face a junho e 1,1 pontos relativamente ao mês homólogo. Este indicador agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego.

Há ainda mais mulheres no desemprego em Portugal do que homens. Em julho deste ano, a taxa de não empregados no primeiro grupo era de 6,2% e de 5,3% entre o segundo grupo, uma diferença de 0,9 pontos percentuais. 

Também a taxa de desemprego de adultos atingiu o valor mais baixo desde fevereiro de 2022, nos 4,8%. 

Entre os jovens, o desemprego atinge 18,9% desta população, o valor mais baixo de dois anos e um mês.