Emprego acelera e taxa de desemprego baixa para 6,6% no primeiro trimestre
Com o emprego a acelerar e o desemprego a baixar, a taxa de desemprego foi de 6,6% no primeiro trimestre, numa ligeira quebra tanto em cadeia como em termos homólogos.
Com o emprego a acelerar, a taxa de desemprego baixou para 6,6% no primeiro trimestre do ano, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta quarta-feira.
De acordo com o destaque do INE, a população empregada subiu 2,4% em relação a período homólogo, mais do que ao longo do ano passado, e 0,6% em relação ao trimestre anterior. Trata-se de um aumento líquido de 122 mil empregos num ano, o que atira a população empregada para um novo máximo: 5,181milhões de pessoas.
Explica o INE que para a subida homóloga da população empregada contribuíram essencialmente empregados no setor dos serviços, incluindo comércio por grosso, transportes e armazenagem e alojamento e restauração (com uma subida de 41 mil pessoas empregadas). O maior contributo foi dado através de contratos sem termo ("permanentes).
Por outro lado, apesar da subida do número de trabalhadores envolvidos em despedimentos coletivos, o número de desempregados recuou tanto na comparação homóloga (-1%) como em relação ao trimestre anterior (-0,2%).
Assim, "a taxa de desemprego foi estimada em 6,6%, valor inferior em 0,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior e inferior em 0,2 pontos percentuais ao do 1.º trimestre de 2024", diz o INE.
A taxa de desemprego jovem também recuou, embora para 21,2%. No final do ano passado a taxa de desemprego jovem em Portugal era a quarta mais alta da União Europeia, onde a média foi bastante mais baixa (14,3%) nota o INE.
Os resultados surgem num período de aumento da população inativa, diz ainda o instituto.
Mais de um quarto está em teletrabalho
O INE também revela que o número de pessoas em teletrabalho, ou seja, que trabalham de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação foi de 20,9%, suma subida de 0,4 pontos em cadeia e de 1,7 pontos em termos homólogo.
Em causa estão quase 1,1 milhões de pessoas em teletrabalho.
"Entre os empregados que trabalharam em casa, 23,4% (264,2 mil) fizeram-no sempre, 38,2% (430,7 mil) fizeram-no regularmente mediante um sistema híbrido que concilia trabalho presencial e em casa, 14,4% (162,6 mil) trabalharam em casa pontualmente e 24,0% (270,7 mil) fizeram-no fora
do horário de trabalho", diz o INE.
Notícia em atualização
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