Nova Democracia sem maioria obriga a convocar novas eleições na Grécia
O partido Nova Democracia - do atual primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis - venceu as eleições legislativas na Grécia, mas sem maioria, pelo que o país se prepara para ir a novas eleições - tal como era esperado - no dia 25 de junho.
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E nas próximas eleições há novidades, devido a uma reforma eleitoral recente: um "bónus" de 50 lugares no parlamento, que é dado na Grécia para facilitar a obtenção de maiorias, e que tinha sido retirado pelo anterior partido Syriza, que governou entre 2015 e 2019.
Entretanto, o atual partido de Mitsotakis reverteu a medida, mas - tal como tinha feito o Syriza - a alteração só poderia em vigor nas segundas eleições a contar da aprovação, para evitar beneficiar o partido que procedeu a essa alteração. Ora, no dia 22 de maio, o atual chefe do Executivo venceu as eleições, mas sem maioria - tal como indicavam as sondagens. Assim, os três maiores partidos teriam de formar um governo de coligação, algo que o Nova Democracia optou por não fazer, sendo que o Syriza também recusou a aliança.
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O partido do atual primeiro-ministro ficou apenas a seis lugares de uma maioria nas eleições, com 40,79% dos votos, e deverá, com a entrada em vigor das alterações referentes ao "bónus" dos 50 assentos parlamentares, conseguir a maioria absoluta, uma vez que já só serão necessários 37% dos votos (em vez dos 46% necessários a 22 de maio).
Até lá, a presidente Katerina Sakellaropoulou informou que o primeiro-ministro interino será Ioannis Sarmas, antigo presidente do Tribunal de Contas. Foi também anunciado que o parlamento voltará a reunir-se no dia 3 de julho, já com os votos das eleições contadas.
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