Polónia eleva juros para 2,25%. É a quarta subida em quatro meses
O Banco Central Polaco subiu esta terça-feira as taxas de juro diretoras no país em 50 pontos base, em linha com o esperado pelos analistas.
O Banco Central da Polónia anunciou esta terça-feira a subida das taxas de juro diretoras em 50 pontos base, de 1,75% para 2,25%.
A decisão, que apenas será justificada amanhã em conferência de imprensa pelo governador Adam Glapinski, já era antecipada pela grande maioria dos analistas. Esta foi a quarta subida no "preço do dinheiro" na Polónia nos últimos quatro meses, num esforço do banco central polaco para travar a inflação no país. Dos 17 economistas consultados pela Bloomberg, 15 esperavam uma subida de 50 pontos base na taxa de juro diretora, para 2,25%, e dois antecipavam um reforço de 75 pontos base, o que deixaria a taxa em 2,5%. O governador Adam Glapinski já tinha avisado, na semana passada, que seriam precisos mais aumentos dos juros para conter a subida dos preços. Segundo as projeções da instituição, o pico da inflação será em junho e deverá superar os 8%. Tal como no resto da Europa, os preços estão a ser pressionados pela energia – na Polónia, em particular, pela escalada do preço do gás natural – tendo havido resistência a subir juros mais cedo pelo receio de um retrocesso da recuperação económica, já que o panorama sanitário está agravado pela variante omicron da covid-19. A diferença é que o conselho de política monetária polaco espera que a inflação se mantenha muito elevada ao longo de todo este ano – o que não acontece com o Banco Central Europeu, que espera um recuo a partir da segunda metade de 2022.
Esta foi a quarta subida no "preço do dinheiro" na Polónia nos últimos quatro meses, num esforço do banco central polaco para travar a inflação no país.
Dos 17 economistas consultados pela Bloomberg, 15 esperavam uma subida de 50 pontos base na taxa de juro diretora, para 2,25%, e dois antecipavam um reforço de 75 pontos base, o que deixaria a taxa em 2,5%.
O governador Adam Glapinski já tinha avisado, na semana passada, que seriam precisos mais aumentos dos juros para conter a subida dos preços. Segundo as projeções da instituição, o pico da inflação será em junho e deverá superar os 8%.
Tal como no resto da Europa, os preços estão a ser pressionados pela energia – na Polónia, em particular, pela escalada do preço do gás natural – tendo havido resistência a subir juros mais cedo pelo receio de um retrocesso da recuperação económica, já que o panorama sanitário está agravado pela variante omicron da covid-19.
A diferença é que o conselho de política monetária polaco espera que a inflação se mantenha muito elevada ao longo de todo este ano – o que não acontece com o Banco Central Europeu, que espera um recuo a partir da segunda metade de 2022.
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