Elisa Ferreira fica com Coesão e Reformas na nova Comissão Europeia
O anúncio acaba de ser feito pela presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que, em Bruxelas, revelou as atribuições de cada um dos nomes que vai integrar o próximo órgão executivo da União Europeia.
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O primeiro-ministro António Costa pretendia assegurar para Portugal a pasta responsável pela gestão dos fundos europeus e acabou não só por conseguir essa objetivo como por garantir para Portugal dossiês adicionais, designadamente a responsabilidade na área das reformas relativas à transição energética e digitalização, e a gestão do mecanismo para promover a competitividade e convergência na área da moeda única.
Assim, a vice-governadora do Banco de Portugal vai tutelar os dois principais fundos estruturais (FEDER, relativo às políticas regionais, e o Fundo de Coesão) e dois novos instrumentos financeiros: para a transição energética e digitalização; e o instrumento aprovado este ano pelos líderes europeus que visa financiar reformas que permitam garantir maior coesão no bloco do euro.
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Ainda por constituir, este mecanismo financeiro foi o compromisso possível entre os Estados-membros que, como Portugal, defendem a criação de uma capacidade orçamental própria da Zona Euro e os países que, como a Holanda, rejeitam qualquer aproximação a uma união de transferências.
Von der Leyen apresentou uma "equipa equilibrada", tanto "em termos de género como geográficos", com "diversidade e competência" que terá a missão de fazer face às alterações climáticas, tecnológicas e demográficas em curso na Europa e no mundo.
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"Esta equipa irá configurar a Via Europeia: vamos adotar medidas decisivas para fazer face às alterações climáticas, reforçar a nossa parceria com os Estados Unidos, definir as nossas relações com uma China cada vez mais assertiva e ser um vizinho de confiança, por exemplo em relação a África", declarou Ursula von der Leyen prometendo ainda uma comissão "geopolítica empenhada em políticas sustentáveis" e capaz de se afirmar como "guardiã do multilateralismo".
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The distribution of portfolios to Commissioners-designate.#vdLcommission #EUstrivesformore
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Além daqueles três vices com funções executivas, há ainda outros cinco vice-presidentes. Como fora já anunciado, o espanhol Josep Borrel será o Alto Representante para a Política Externa da UE, a que se juntam a checa Vera Jourová, o grego Margaritis Schinas, o eslovaco Maros Sefcovic e a croata Dubravka Suica.
A equipa final terá de ser aprovada pelo Parlamento Europeu, decisão que será conhecida a 22 de outubro, para depois, e em caso de validação, ser finalmente aprovada pelo Conselho Europeu de forma a começar a trabalhar a partir de 1 de novembro.
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Nomes e funções do novo colégio de comissários Presidente: Ursula von der Leyen, Alemanha (PPE) Vice-presidentes executivos: Frans Timmermans, Holanda (S&D) - Acordo Verde Europeu; Margrethe Vestager, Dinamarca (Renovar Europa) - Economia Digital e Concorrência; Valdis Dombrovskis, Letónia (PPE) - Economia para as Pessoas Cinco vice-presidentes: Josep Borrel, Espanha (S&D) - Política Externa; Margaritis Schinas, Grécia (PPE) - Proteção do Modo de Vida Europeu; Maros Sefcovic, Eslováquia (S&D) - Relações Interinstitucionais e Prospetivas; Vera Jourova, República Checa (Renovar Europa) - Valores e Transparência; Dubravka Suica, Croácia (PPE) - Democracia e Demografia
Presidente: Ursula von der Leyen, Alemanha (PPE)
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Vice-presidentes executivos: Frans Timmermans, Holanda (S&D) - Acordo Verde Europeu; Margrethe Vestager, Dinamarca (Renovar Europa) - Economia Digital e Concorrência; Valdis Dombrovskis, Letónia (PPE) - Economia para as Pessoas
Cinco vice-presidentes: Josep Borrel, Espanha (S&D) - Política Externa; Margaritis Schinas, Grécia (PPE) - Proteção do Modo de Vida Europeu; Maros Sefcovic, Eslováquia (S&D) - Relações Interinstitucionais e Prospetivas; Vera Jourova, República Checa (Renovar Europa) - Valores e Transparência; Dubravka Suica, Croácia (PPE) - Democracia e Demografia
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Com saída da União Europeia ainda prevista para o próximo dia 31 de outubro, o Reino Unido não indicou nenhum comissário, o que reduz a próxima Comissão Europeia a apenas 27 membros. Destes e cumprindo a vontade de ter uma equipa paritária expressada por Von der Leyen, o novo colégio será assim composto por 14 homens e 13 mulheres.
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(Notícia atualizada pela última vez às 12:30)
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