O antigo presidente da República de França, Nicolas Sarkozy, poderá ter de enfrentar a justiça por causa da candidatura do Qatar para receber o Campeonato do Mundo de Futebol em 2022. De acordo com o The Telegraph, as autoridades francesas estão a investigar se o antigo presidente terá recebido fundos de transacções negociadas durante a proposta para a realização do Mundial de 2022, incluindo a venda do clube Paris Saint-Germain (PSG) a uma companhia do Qatar.
O Politico, que cita o artigo do jornal, escreve que a investigação está centrada na empresa do Qatar que comprou uma participação na empresa francesa de energia e resíduos, a Veolia. Mas também na venda do PSG a uma empresa do Qatar. As autoridades estão assim a tentar apurar se Sarkozy recebeu comissões desses negócios em troca de votar a favor do Qatar para que o país fosse escolhido para organizar o Mundial de 2022.
É que Sarkozy, de acordo com o britânico Independent, terá relações próximas com vários responsáveis, actuais e passados, da Veolia. Além de que será próximo também de Sebastien Bazin, que vendeu em 2010, o PSG a uma empresa qatari.
A França foi um dos principais apoiantes da candidatura do Qatar, apesar das temperaturas elevadas que se fazem sentir na região na altura da prova. E Sarkozy, escreve o mesmo jornal, foi uma das figuras centrais para assegurar o apoio francês.
O Mundial de 2022 está a ser alvo de várias investigações criminais ao nível internacional devido a alegações que suborno.
Nicolas Sarkozy está a ser investigado pelas autoridades francesas em outro caso. Em causa estará o financiamento para a sua campanha eleitoral de 2012, de acordo com o Politico.
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