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Crise inflacionista e energética já custou quase 800 milhões de euros ao Estado

As medidas de resposta à subida dos preços tiveram um impacto orçamental de 789,6 milhões de euros nos primeiros cinco meses do ano. Face a abril há um agravamento de 186 milhões de euros, indica a Direção-Geral do Orçamento.

Ministério das Finanças
Ministério das Finanças Pedro Catarino
30 de Junho de 2023 às 17:36

Entre perda de receita e mais despesa, as medidas para mitigar o impacto da crise inflacionista e energética já tiveram um impacto orçamental de 789,6 milhões de euros até ao final de maio, de acordo com os dados da Direção-Geral do Orçamento (DGO), divulgados esta sexta-feira.

"Em maio, a execução reportada das medidas adotadas no âmbito da mitigação do choque geopolítico, levou a uma redução da receita em 557 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 232,6 milhões de euros", indica a DGO na síntese de execução orçamental. 

Comparando com os primeiros quatro meses do ano, são mais 186 milhões de euros.

 

Comparando com os primeiros quatro meses do ano, são mais 186 milhões de euros.

Do lado da receita, verificou-se uma perda acumulada de 557 milhões de euros entre janeiro e maio deste ano. Nesta componente, a medida com maior impacto corresponde à redução do ISP equivalente à descida do IVA para 13%, seguindo-se a suspensão da taxa de carbono, com um custo de 130,4 milhões de euros. A devolução da receita adicional de IVA via ISP custou 122,4 milhões de euros. 

Do lado da despesa – com um gasto acumulado de 232,6 milhões de euros -, a DGO salienta as "medidas de apoio extraordinário às famílias mais vulneráveis (83 milhões de euros), os apoios a setores de produção agrícola (52,9 milhões de euros) e o complemento ao apoio extraordinário para crianças e jovens (49,2 milhões de euros)." 

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