Alta pressão no Novo Banco: Governo e Banco de Portugal já terão sido contactados
A pressão está no máximo, no tema do Novo Banco. No momento mais inflamado do debate parlamentar desta quinta-feira, o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, garantiu que o Governo já começou a receber telefonemas por causa da questão do Novo Banco. Ao que o Negócios apurou, também o Banco de Portugal terá já sido contactado pelas instituições europeias.
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Mesmo no final do debate desta manhã, o secretário de Estado das Finanças fez um último apelo, revelando que o Governo já tinha sido contactado por entidades externas. "Portugal assumiu perante a Comissão Europeia e já estamos a receber questões sobre a transferência ser menor do que o previsto, vamos gerar incerteza no Banco Central Europeu sobre a possibilidade real de o Novo Banco incumprir os rácios", garantiu João Nuno Mendes. Ao que o Negócios apurou entretanto, também o Banco de Portugal já recebeu telefonemas das instituições europeias. Com a alteração aprovada ao OE 2021, o Fundo de Resolução entra em 2021 sem verbas autorizadas para injetar no Novo Banco, o que gera incertezas sobre as condições do banco. O receio é que o Fundo, que é uma entidade pública, falhe o acordo da venda, assinado com a Lone Star, e que prevê a possibilidade de chamadas de capital até ao limite de 3,9 mil milhões de euros. Neste momento, os trabalhos parlamentares estão suspensos. Os deputados da Assembleia da República voltaram a interromper os trabalhos por mais 20 minutos, antes da votação em plenário da proposta do BE que retira as verbas ao Fundo de Resolução para injetar na instituição financeira. Já é a segunda interrupção dos trabalhos durante a manhã, por causa do Novo Banco. Ontem à noite, a medida foi aprovada em comissão de orçamento e finanças, mas hoje será novamente votada em plenário. Todos os votos contam e está por um fio a medida cair ou passar. No Orçamento do Estado, o Governo previa a entrega de 476 milhões de euros à instituição financeira, por parte do Fundo de Resolução, verba que seria em parte financiada por receitas próprias do Fundo, e noutra parte através de um empréstimo da banca ao Fundo.
Ao que o Negócios apurou entretanto, também o Banco de Portugal já recebeu telefonemas das instituições europeias. Com a alteração aprovada ao OE 2021, o Fundo de Resolução entra em 2021 sem verbas autorizadas para injetar no Novo Banco, o que gera incertezas sobre as condições do banco. O receio é que o Fundo, que é uma entidade pública, falhe o acordo da venda, assinado com a Lone Star, e que prevê a possibilidade de chamadas de capital até ao limite de 3,9 mil milhões de euros.
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Neste momento, os trabalhos parlamentares estão suspensos. Os deputados da Assembleia da República voltaram a interromper os trabalhos por mais 20 minutos, antes da votação em plenário da proposta do BE que retira as verbas ao Fundo de Resolução para injetar na instituição financeira. Já é a segunda interrupção dos trabalhos durante a manhã, por causa do Novo Banco. Ontem à noite, a medida foi aprovada em comissão de orçamento e finanças, mas hoje será novamente votada em plenário. Todos os votos contam e está por um fio a medida cair ou passar.
No Orçamento do Estado, o Governo previa a entrega de 476 milhões de euros à instituição financeira, por parte do Fundo de Resolução, verba que seria em parte financiada por receitas próprias do Fundo, e noutra parte através de um empréstimo da banca ao Fundo.
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